O método, muito praticado na Pérsia antiga, consistia em deitar a pessoa nua, em um bote e cobrir a mesma por outra embarcação ajustável a esta, ficando de fora sua cabeça, mãos e pés. Era então forçada a ingerir leite e mel a ponto de desenvolver diarreia, enquanto mais mel era jogado em seu corpo para atrair insetos aos membros expostos.
O condenado era deixado flutuando em águas paradas ou exposto ao sol. Os vermes que surgiam em seus excrementos, junto às formigas e moscas atraídas pelo mel, iam-lhe então devorando aos poucos, deixando carne exposta e progressivamente gangrenosa.
A ingestão de mel e leite era repetida diariamente para prolongar a tortura e evitar a morte por desidratação ou fome. A morte, quando eventualmente ocorresse, era dolorosa, humilhante e demorada, consequência provável de uma combinação de desidratação, fome e choque séptico.
O historiador e filósofo grego Plutarco escreve na biografia de Artaxerxes que o próprio criador do escafismo, Mitríades, foi sentenciado à morte sob tal pena, sobrevivendo 17 dias até finalmente morrer.
A foto que ilustra esta postagem refere-se a execução de uma mulher na Ásia, onde a vítima foi trancada dentro de uma caixa, ao invés do bote, numa pequena variação em comparação com a Pércia.
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